Encravado
no “polígono da maconha”, região pernambucana famosa pela produção da erva em
áreas irrigadas pelo rio São Francisco, o município de Cabrobó (a 531 km do
Recife) vem se tornando conhecido por um “souvenir” peculiar: uma cachaça
artesanal com raiz de maconha, a “Pitúconha”.
É fácil encontrá-la em bares e carrinhos que vendem
espetinhos de carne.
Os interessados encontram o produto tanto em dose
(R$ 1) como em garrafa.
Com o rótulo que se apropria da tradicional marca
pernambucana de aguardente Pitú, essa caninha sai por R$ 30.
“Aguardente de cana adoçada com raiz de maconha”,
informa, sem pudor, o rótulo da garrafa de 965 ml. “O Ministério do Transporte
adverte: o perigo não é um jumento na estrada. O perigo é um burro no volante”,
completa, em tom jocoso, o aviso da embalagem.
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